Casa no Distrito de Justiniano de Serpa

Casa no Distrito de Justiniano de Serpa

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

UM OUTRO OLHAR SOBRE AQUIRAZ

OBJETIVOS:

1.Divulgar a história e a cultura do município a partir do ponto de vista das comunidades não litorâneas que compõem o município.

2.Refletir sobre as desigualdades no interior do município de Aquiraz.

DESCRIÇÃO DO SEMINÁRIO

Cada sala deve preparar as seguintes atividades:

1.Uma apresentação multimídia da reflexão da equipe sobre o tema que poderá ser:
Uma apresentação de eslaide.
Um vídeo.
Uma exposição de fotos no data show
2.Um seminário onde a equipe oralmente fará que os ouvintes tomem conhecimento do tema estudo por ela. Tempo do seminário: de 15min a 25 min.
3.Uma apresentação cultural sobre o tema (Uma dança, uma peça de Teatro, etc.) Tempo da apresentação: de 10min a 15 min por sala.
4.Ornamentar a sala onde vai expor seu trabalho de modo a compor com diversos objetos, fotos, etc
5.Uma experiência científica por sala.

Cada aluno deverá ainda apresentar um trabalho manuscrito sobre a parte da temática que lhe ficar reservada.


Temáticas das Salas:


1.Os vários Aquirazes
Mostrar uma visão geral do município de Aquiraz, apresentando cada distrito do município, enfatizando a sua paisagem natural, sua população, em fim a geografia de cada lugar.

2.As histórias, as lendas e as tradições de resistência dos povos que formaram o município de Aquiraz.
Contar a história e as lendas do povo de Aquiraz, enfatizando a resistência de negros e índios a invasão portuguesa e ao processo de colonização escravista.
Descrever os diversos ciclos econômicos do estado do Ceará e importância de Aquiraz nestes ciclos.
Identificar o patrimônio histórico do município, explicar sua origem, denunciar o descaso com esse patrimônio, se for o caso.


3.Juventude: daqui para onde?

Refletir sobre o que é ser jovem.
Discutir a contribuição da juventude na transformação da sociedade.
Debater a problemática da violência entre os jovens, em especial no distrito de Serpa.
Debater sobre os projetos de vida dos jovens e as oportunidades oferecidas a esses jovens.
Destacar a história de sucesso de muitos jovens da localidade.
Livro indicado: Movimentos Culturais de Juventude.
Filme:

4.Os negros em Aquiraz

Estudar a contribuição dos negros na formação cultural do Brasil;
Os movimentos abolicionistas no Brasil, em especial no Ceará;
Pesquisar sobre a comunidade de Lagoa do Ramos e sua origem Quilombola.
Desafios e avanços da cultura e do movimento negro contemporâneo. (Preconceito, contas, invisibilidade, etc)
Fonte de pesquisa: O livro Casa Grande Senzala de Gilberto Freire, livro Africanidades em especial o capítulo sobre os quilombos.
Filme:

5.Os índios em Aquiraz

Estudar o papel do índio na formação cultural brasileira;
Descrever a cultura dos indigenas que ocupavam o Brasil a época da invasão.
Situação das comunidades indígenas no Brasil e no Ceará. O que está acontecendo em Caucaia e no Pecem? Existem índios no Ceará? O que diz a lei?
Pesquisar sobre os Jenipapo-Canidé
Fonte de pesquisa: O livro Casa Grande Senzala de Gilberto Freire

6.Os homens brancos em Aquiraz

Estudar a contribuição do homem branco português para a formação do povo brasileiro.
Explicar os motivos que impulsionaram a invasão portuguesa de 1500;
Descrever a contribuição dos jesuítas a educação brasileira.
Filme: A missão


7.A economia do município e os projetos de desenvolvimento para Aquiraz e para o Distrito de Justiniano de Serpa



Os projetos de desenvolvimento econômico e social do Brasil, do Ceará e de Aquiraz. Quais as propostas que os governos têm para criar emprego e renda?
Que potencialidades tem o município de Aquiraz para dá emprego e renda a seu povo? Quais as potencialidades que o Distrito de Justiniano de Serpa? Qual o orçamento do município? Em que e onde os recursos municipais estão sendo investidos?


8.A cultura popular em Aquiraz



Explorar o conflito entre cultura popular e indústria Cultural:
Resgatar as várias manifestações da cultura popular brasileira: danças, reisados, cordel, Congado, coco, cantoria, cordel, etc
Pesquisar e divulgar os artistas e as manifestações culturais presentes no município e no distrito de Serpa.


9.O distrito de Justiniano de Serpa

Mostra as várias localidades que compõem o distrito de Justiniano de Serpa, contar a história destas localidades, as belezas naturais de cada lugar, os problemas e desafios (educação, saúde, segurança, desemprego, etc)
Pesquisar sobre a vida de Justiano de Serpa


CRONOLOGIA
Terça 03 /10/ 2009: Apresentação dos seminários
Quarta04/10/2009: Preparação
Quinta05/10/2009 Apresentação da Feira à comunidade
Sexta 06/10/2009 : Apresentação Cultural ( INTERNO?)

PROPOSTAS DE CRITÉRIOS PARA A ELABORAÇÃO DAS PROVAS BIMESTRAIS

1.A média bimestral para que o aluno seja considerado aprovado é 6.

2.A avaliação individual deverá conter 10 questões com pelo menos 3 questões subjetivas.

3.Sugerimos que avaliação individual tenha 3 questões fáceis, 4 medias e três difíceis.

4.As questões quando possível devem ser contextualizadas, isto é, as questões devem conter textos que motivem a sua resolução e favoreça o hábito de leitura e interpretação.

5.As questões não devem conter pegadinhas que induzam o aluno ao erro.

6.Entre as questões subjetivas uma deverá conter o proposta de elaboração de um pequeno texto dissertativo-argumentativo no qual o aluno deverá propor soluções para um problema de ordem econômica, política, social, cultural ou cientifico que tenha conexão com a disciplina da prova, respeitando os direitos humanos.

7.Algumas disciplinas tem entre seus conteúdos temas que estão sendo constantemente discutidos pelos meios de comunicação, com o objetivo de incentivar o aluno a manter-se atualizado com os fatos relevantes do cotidiano aconselha-se que as prova destas disciplinas tenham uma questão pelo menos sobre atualidades. Esses temas devem ser antes comentados em sala de aula.

8.A prova deve incentivar a leitura, a reflexão e não a decoreba de datas, nomes e conceitos.

9.É desaconselhado o uso de calculadoras durante as provas, em caso de necessidade o fato deverá ser combinado com a coordenação pedagógica da escola.

CORDEL DE ARISTÓTELES

CORDEL DO ARISTÓTELES
Paulo Gustavo de Souza
Aristóteles era cabra macho
Mas num nasceu no Sertão
Sem nenhum estardalhaço
Foi discípulo de Platão
Com certeza teria regaço
No bando de Lampião.
Tal qual o cangaceiro
Ousadia não lhe faltava
Influenciou o mundo inteiro;
Valendo-se da palavra
Como um autêntico guerreiro
Tudo que via de errado, contestava.
Através da Tópica
Criou a Técnica do Pensamento Problemático
Provando que de uma idéia utópica
O contraditório é ser sistemático.
Criou a lógica formal
Também chamada de analítica
Mas esse não é seu estudo final
Pois ainda iria decifrar a Política
Sendo seu alicerce fundamental
Nunca tratá-la como mítica.
Considera que há vicissitude
No fato de o ser humano ser puro exagero;
Pois para a Justiça ser virtude ;
Deve haver o meio termo
Ainda assim, amiúde,
Nem sempre se escapa do erro.
Frio e calculista. Sóbrio e organizado
Sempre realista.
Não se deixava ser enganado;
Mas mesmo tão racionalista.
Também cometeu pecado.
Quando afirmou ser o coração responsável pela razão
Proferiu uma bobagem ultrajante,.
Mas não há de ser nada, nem um arranhão,
Pois seu crédito nessa ;
empreitada é totalmente sobrante
Se bem que insistir que a mente é a fonte da emoção
Merece da Asa Branca um canto triste e incessante.
Mesmo assim, o Estagirita é um visionário
E merece nosso respeito e consideração,
Pois como António,
Conselheiro e revolucionário,
Buscou durante toda a vida a divina proporção.
Queria que a igualdade e o equilíbrio
Fossem estrelas demais
brilhante constelação
E que a equidade, salva do perigo,
Fosse a ideal medida da Justiça, paz e união.
Só mais uma coisa que já havia esquecido
E acho que é bom não olvidar .
Esse princípio lógico, o do terceiro excluído,
É algo bem comum no meu Ceará.
Basta um gaiato enxerido
Resolver a mulher alheia cobiçar.
É peixeira no bucho do bandido
Pra mode a reputação conservar
Pois a honra de um sertanejo
tem pré-requisito exigido:
Nunca permitir sua cabeça enfeitar!

Razão ou Insensatez

Durante as minhas viagens encontrei um velho brâmane — homem muito sábio, cheio de espírito e erudição; além do mais, era rico, e, portanto mais sábio ainda, já que, como não lhe faltava nada, não precisava enganar ninguém. Sua casa era otimamente governada por três lindas mulheres que faziam de tudo para agradá-lo; e quando não se divertia com elas, sua ocupação era filosofar.
Perto de sua moradia, que era bonita e bem decorada e cercada de encantadores jardins, morava uma velha hindu, muito devota, imbecil e extremamente pobre.
— Quem me dera não ter nascido! — disse-me um dia o brâmane. Perguntei-lhe por quê. — Faz quarenta anos que eu estudo — respondeu-me —, e foram quarenta anos perdidos: ensino aos outros, e ignoro tudo; esse estado me enche a alma de tanta humilhação e desgosto que faz com que minha vida seja insuportável. Nasci, vivo no tempo, e não sei o que é o tempo; encontro-me num ponto no meio das duas eternidades, como dizem os nossos sábios, e não tenho a mínima idéia do que seja a eternidade. Sou feito de matéria, penso, e nunca pude saber o que é que produz o pensamento; ignoro se o meu entendimento é em mim uma simples faculdade, como a de caminhar, de digerir, e se penso com a minha cabeça como seguro com as minhas mãos. Não apenas o princípio de meu pensamento me é desconhecido, mas também o princípio dos meus movimentos: não sei por que existo. Não obstante, cada dia me fazem perguntas sobre todos esses pontos; é preciso responder; nada tenho que preste para lhes comunicar; falo bastante, e fico confuso e envergonhado de mim mesmo depois de haver falado. O pior é quando me perguntam se Brama* foi produzido por Vixnu, ou se ambos são eternos. Deus é testemunha de que nada sei a respeito, o que bem se vê pelas minhas respostas. "Ah! Meu reverendo", imploram-me, "dizei-me como é que o mal inunda toda a Terra." Sinto-me nas mesmas dificuldades que aqueles que me fazem tal pergunta: digo-lhes algumas vezes que tudo vai o melhor possível; mas aqueles que foram arruinados ou mutilados na guerra não acreditam nisso, nem eu tampouco; retiro-me abatido pela sua curiosidade e pela minha ignorância. Vou consultar nossos antigos livros, e estes duplicam minha escuridão. Vou consultar meus companheiros: respondem-me alguns que o essencial é gozar a vida e zombar dos homens; outros acreditam saber alguma coisa, e perdem-se em divagações; tudo contribui para aumentar o doloroso sentimento que me domina. Às vezes me sinto a beira do desespero, quando penso que, depois de todas as minhas pesquisas, não sei nem de onde venho nem para onde vou nem no que me transformarei.
O estado desse excelente homem me causou verdadeira compaixão: ninguém tinha mais senso e boa-fé. Compreendi que, quanto mais luzes havia no seu entendimento e mais sensibilidade no seu coração, mais infeliz era ele.
Vi no mesmo dia a velha sua vizinha: perguntei-lhe se alguma vez havia ficado aflita por querer saber como era a sua alma. Ela nem entendeu a minha pergunta: jamais em sua vida refleti-ra um instante sobre um só dos pontos que atormentavam o brâmane; acreditava de todo o coração nas metamorfoses de Vixnu e, desde que algumas vezes pudesse conseguir água do Ganges para se lavar, considerava-se a mais feliz das mulheres.
Impressionado com a felicidade daquela pobre criatura, voltei ao meu filósofo e lhe disse:
— Não te envergonhas de ser infeliz, quando mora à tua porta um velho autómato que não pensa em nada e vive feliz?
— Tens razão — respondeu-me ele. — Mil vezes eu disse a mim mesmo que seria feliz se fosse tão tolo como a minha vizinha, contudo não desejaria tal felicidade.
Essa resposta me impressionou mais que todo o resto; consultei minha consciência e vi que na verdade também não desejaria ser feliz sob a condição de ser imbecil.
Apresentei a questão a filósofos, e eles concordaram com a minha opinião. "Contudo", dizia eu, "existe uma terrível contradição nessa maneira de pensar". Pois de que se trata, afinal? De ser feliz. Que importa, então, ter espírito ou ser tolo? Mais ainda: aqueles que estão contentes consigo mesmos estão bem certos de estar contentes; mas aqueles que raciocinam não têm tanta certeza de raciocinar bem. "É claro", dizia eu, "que se deveria preferir não ter senso comum, desde que este contribua, o mínimo que seja, para o nosso mal-estar." Todos concordaram comigo, porém não encontrei ninguém que aceitasse se tornar imbecil para se sentir contente. Daí concluí que, se damos muito valor à felicidade, damos mais ainda à razão.
Contudo, pensando bem, parece uma insensatez preferir a razão à felicidade. Como explicar, então, tal contradição? E também todas as outras. Há muito a discutir a respeito disso.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Projeto da Feira Cultural EXTENSÃO CAMARÁ

FEIRA CULTURAL DO CAMARÁ
A MÚSICA BRASILEIRA


1. As origens da musica brasileira
• Grupo 1 – A influencia africana
• Grupo 2 - A influencia índigina
• Grupo 3 –A influencia jesuíta
• Grupo 4 – O maracatu ( Em especial o maracatu Cearense)
• Grupo 5 A congada, ( Em especial a de Aquiraz)
2. A música Erudita no Brasil
• Grupo 1 O que é a musica Erudita
• Grupo 2-A música clássica antiga: o classicismo
( O padre José Mauricio Nunes Garcia e Francisco Manuel da Silva)
• Grupo 3 – A musica clássica antiga O romantismo e o nascionalismo
( Carlos Gomes e Aberto Neponucemo)
• Grupo 4 O cenário atual musica Erudita Brasileira
• A música erudita no Ceará
3. A música brasileira nos anos 60
• Grupo 1- Panorama histórico dos anos 60
• Grupo 2 – A Bossa Nova
• Grupo 3- O tropicalismo
• Grupo 4 –A jovem Quarda
• Grupo 5 O Rock alternativo dos Mutantes
4. Anos 70 e 80 Nasce A Música Popular Brasileira( MPB)
• Grupo 1 – Panorama histórico dos anos 70 e 80
• Grupo 2 - Os festivais de musica brasileiros
• Grupo 3 – A música desafia a ditadura: A música de protesto: Chico Buarque, Geraldo Vandré, etc)
• Grupo 4 – A MPB Mineira ( Milton Nascimento e Clube da Esquina)
• Grupo 5.-.:A musica que vem da Bahia( Clara Nunes, Maria Betânia, Caetano Veloso,Gilberto Gil, ...)
5. Samba
• Grupo 1 - -Origens e história: das origens até os anos 50
• Grupo 2 – A popularização dos anos 50 aos anos 70
• Grupo3- Samba ou pagode: anos 80 e 90
• Grupo 4 –Samba no Brasil contemporâneo –os novos compositores
• Grupo 5 – Carnavais, samba e heróis uma explicação do Brasil de Roberto da Mata

6. A música Popular
• Grupo 1 - -O choro
• Grupo 2 – O frevo
• Grupo3A –Nomes da música Pernambucana: Do grande encontro, a Nação Zumbi e Antônio Nóbrega
• Grupo 4 – A Cantoria de Xangai, Eliomar, Vital Farias
• Grupo 5 -

7. Rock Nacional
• Grupo 1 - - As origens do rock
• Grupo 2 – O rock brasileiro nos anos 60 A jovem guarda versos os Mutantes(Tropicália ou Panis et Circensis,)
• Grupo3 O rock brasileiro nos anos 70 ( Destaque: Aos secos e Molhado, a Raul Seixas, e a banda Tutti Fruti)
• Grupo 4º- Rock brasileiro nos anos 80
• Grupo 5 – O rock dos anos 90 até hoje

8. O Pessoal do Ceará: ontem e hoje
• Grupo 1 - -A musica tradicional : As bandas cabaçais, os repentitas, e violeiros e Travadores -
• Grupo 2 – Anos 60 – O pessoal do Ceará- Ednardo, Belquior,Fagner, Amelinha.
• Grupo3 – A música cearense contemporânea (Dona Zefinha, etc)
• Grupo 4 – O Forró ( histórico e mestre tradicionais:Sinvuca, Luiz gonzaga, Jackson do Pandeiro,João do Vale, etc)
• Grupo 5 – Luiz Gonzaga e Humberto Texeira